A multiplicidade com que proliferam novas propostas de identidades e formas de vivenciar o corpo e a sexualidade é uma marca da época atual, cujos efeitos nos chegam na prática clínica e nos movimentos que agitam a cultura e o laço social.
O trabalho deste Observatório, orientado a partir de três significantes – gênero, biopolítica e transexualidade – é desenvolvido em três eixos: epistêmico, clínico e político.
Abordamos, por um lado, a crescente expansão de discursos de género que, devido à sua estrutura, deixam de fora a própria noção do inconsciente que a psicanálise sustenta. Ao mesmo tempo, somos confrontados com o problema da violência/segregação que acompanha a população LGTBIQA+ na América Latina.